Uma vacina produzida pela Iniciativa Internacional HIV Aids em parceria com a instituição de pesquisa Scripps Research, está gerando esperança para a cura em pessoas portadoras do vírus HIV em todo o mundo, que já atinge 38 milhões. É que o projeto da vacina, segundo os laboratórios, apresentou resultados promissores.
Segundo os pesquisadores das instituições, os testes clínicos da Fase 1 mostraram sucesso no estímulo a células raras, primeiro passo para a geração de anticorpos nos pacientes infectados pelo vírus. Entre os participantes do ensaio clínico, 97% apresentaram esses efeitos.
Eles informaram ainda que, futuramente, as instituições devem firmar uma parceria com a farmacêutica Moderna (que também tem desenvolvido vacinas contra o novo coronavírus) para testar uma vacina baseada na tecnologia mRNA.
Mutações
A dificuldade no desenvolvimento de um imunizante contra o HIV, que atinge 38 milhões de pessoas em todo o mundo, está relacionada ao fato deste ser um vírus que sofre mutações constantemente, criando obstáculos à ação do sistema imunológico.
Os pesquisadores trabalham para desenvolver substâncias que possam produzir o que chamam de “anticorpos altamente neutralizantes”, proteínas que tenham condição de combater a reprodução do HIV.
Os responsáveis pelo estudo acreditam que a pesquisa pode contribuir não somente para esse esforço no combate ao vírus HIV, mas também para a fabricação de imunizantes contra outros vírus e doenças, como Influenza, dengue, Zika e hepatite C.
*Com informações Agência Brasil